quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dia do Evangélico é comemorado em todo Brasil, mas só em Brasília é Feriado

No dia 30 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Evangélico, o decreto de Lei Nº 12.328 foi sancionado no ano de 2010 pelo presidente Lula, mas não institui um feriado nem ponto facultativo no Brasil.

A data já faz parte do calendário oficial de Brasília sendo que lá no Distrito Federal é feriado local, por isso vários órgãos deixam de prestar serviço, segundo informa alguns veículos noticiosos.

A instituição da data levanta polêmicas, de um lado pessoas que não aceitam que os evangélicos precisam de um dia no calendário oficial, já que outras religiões não possuem uma data para serem lembradas. De outro lado líderes cristãos que desejavam que o dia 30 se tornasse feriado nacional.

O tema Dia do Evangélico foi um dos mais comentados no Twitter, entre chacotas e discussões muitas pessoas se manifestaram a respeito do que significa a data. “Dia do Evangélico? Não deveríamos ter dia nenhum. Todos os nossos dias devem ser do Senhor Jesus Cristo! A Ele toda a honra e toda a glória!”, escreveu Ciro Sanches Zibordi.

“Dia do Evangélico é a coisa mais tosca que já vi. Vamos viver o evangelho”, escreveu Thiago Matso, que atualiza o perfil Profetirando.

Tatiana Marinho do blog Crente Sem Glamour também resolveu escrever sua opinião sobre a data comemorativa: “A marca do cristão é o amor. A marca do evangélico é a vitória! Qual dos dois você tem? #DiadoEvangélico”.


Fonte: Site GospelPrime

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

As Mídias Sociais podem ajudar no Ensino

Rio de Janeiro – Escolas precisam experimentar o uso das mídias sociais para aproximar o conteúdo pedagógico da realidade dos alunos, apontaram especialistas em educação que participaram de seminário sobre o tema, no Rio. Segundo eles, o ideal é testar várias tecnologias e ver qual se adapta às regras da escola e os recursos disponíveis aos alunos, aos professores e aos pais.


Ao apresentar casos bem sucedidos e problemas gerados pelo mau uso de redes sociais, o autor do livro Socialnomics: Como as Mídias Sociais Transformam o Jeito que Vivemos e Fazemos Negócios (na tradução livre), o norte-americano Erik Qualmn, disse que é preciso ousar na educação e não restringir as aulas ao método tradicional que se resume a palestras, sem interatividade.

"Precisamos prestar atenção nos alunos, ver com qual ferramenta ou equipamento eles estão mais familiarizados e dar o primeiro passo", disse Qualmn no seminário Conecta, organizado pelo Sesi/Senai. Ele sugeriu, por exemplo, que escolas passem deveres de casa que possam ser apresentados pelo Youtube e substituam livros pelos ipads – aparelhos que reúnem computador, video game, tocador de música e vídeo e leitor de livro digital.

"Em muitos lugares, existe o debate sobre o uso, pelas crianças, de telefones celulares", disse sobre a disseminação dos smartphones – celulares conectados à internet. "As escolas precisam checar ao que é melhor para si. Na [Universidade de] Harvard, o ipad é permitido em algumas aulas. Outras aulas são dadas da mesma forma há cem anos", acrescentou Qualmn, que também é professor de MBS da Hult International Bussiness, nos Estados Unidos .

Em uma escola pública do município de Hortolândia (SP), Edson Nascimento, professor de educação física, deu o primeiro passo na adoção de novas tecnologias como instrumento pedagógico. Ele criou um blog para divulgar o conteúdo das aulas e conquistou alunos até de outras escolas. Nascimento diz que o principal desafio para difundir a tecnologia na escola é convencer os demais professores a aceitá-la como um recurso educativo.

"Isso não é uma coisa tranquila, não temos adesão de 100% dos professores. Pessoas entendem que se migrarem para a tecnologia não vão mais saber dar aula. Apegam-se ao giz e à lousa como se isso lhes desse controle da turma. Mas os alunos acabam prestando atenção em outras mil coisas", disse Nascimento, que dá aulas para uma escola de 500 alunos de ensino médio e fundamental.

O professor americano Qualmn acrescentou que o próprio uso da internet pode estimular debates sobre a veracidade de conteúdos disponíveis na rede, além de incentivar a produção de conhecimento de forma colaborativa, como o que está disponível no Wikipedia, uma espécie de enciclopédia online aberta, que aceita contribuições de qualquer usuário.

Pedagoga de uma escola particular do Rio, que criou sua própria rede social, Patrícia Lins e Silva relatou que a ferramenta ofereceu "ganchos" para que a escola discutisse tópicos como o uso de "palavrões" e a superexposição de ídolos de adolescentes na rede.