quarta-feira, 8 de maio de 2013

O que a falta de DISCIPULADO faz com o 'cantor evangélico' Ops! Quero dizer Cristão Evangélico - Música Evangélica

Um novo clip publicado por um 'cantor evangélico', chamemos assim para não causar mais polêmica (risos), tem causado vários comentários, inclusive o meu agora. 
Trata-se do 'cantor evangélico' Thalles Roberto, que tem feito sucesso, e gostei também de ouvir, por se tratar de regravações de memoráveis canções evangélicas de bom gosto, mas quando chega em outras tantas que o 'cantor evangélico' aqui citado lançou como inéditas, aí entra heresias teológicas. E só tenho uma explicação para uma pessoa evangélica chegar a este nível, nunca foi discipulado ou foi mal discipulado. 
Tenho que concordar com o meu colega pastor, o inteligentíssimo Pastor Renato Vargens, também um Blogueiro (Blog do Renato Vargens) e excelente escritor que descreveu as seguintes palavras sobre o 'produto' disseminado pelo 'cantor evangélico': "Deus não está se submetendo a portas na cara,  correr atrás de quem nada quer com Ele, 'desarquivar' promessas, e outra tantas heresias lamentáveis". Penso da mesma forma, sem tirar e nem por, é triste como tem decaído a qualidade das letras de músicas evangélicas, e o 'cantor' da vez é o citado no início desta publicação. A edição do clip, nem dá para comentar, só vendo como é o péssimo fundamento teológico, pobreza musical e de uma desqualificação da soberania e onipotência de ‘Deus’, replico as palavras de outro colega inteligente e também blogueiro como eu e o Pr Renato, o nosso irmão presbiteriano Antognoni Misael do Blog "Arte de Chocar", que acho interessante passar sempre e fazer uma leitura de opiniões.


É o que dá quando não somos discipulados corretamente, dedicadamente, sistematicamente, didaticamente, e acompanhados por um professor responsável de EBD (Escola Bíblica Dominical) nas igrejas evangélicas, que é onde a grande maioria dos evangélicos começam os seus primeiros passos no conhecimento bíblico. Se somos relapsos na EBD, faltosos, desinteressados, não levando com seriedade por não ser um curso pago. Parece que o que vem de graça pouco se presta a deter ou absorver em nosso intelecto. Como a salvação que é de graça, rejeitada pela maioria, divina graça esta, a de Deus, que tem alcançado corações simples e sem exigências para uma maravilhosa intimidade e salvação com o Criador de  Todas as Coisas. Lamentável aos que a rejeitam, porém muitos dos homens mais influentes, expressivos e de inteligência inquestionável, leram melhor a Bíblia do que o Sr 'cantor evangélico', e muitos destes não eram cristãos evangélicos, mas liam e já reliam as Sagradas Escrituras tecendo comentários que ficaram registrados para a posteridade, como alguns grandes cientistas que até aproveitando a liberdade e o espaço que ainda tenho aqui na internet, em meu blog e redes sociais, deixo algumas de suas citações sobre a Bíblia para alguns apressadinhos, pensem melhor antes de se ausentarem da EBD para fazer sucesso com versículos isolados e idéias heréticas.

Vejamos que o que alguns memoráveis teceram sobre a Bíblia:

"Todas as descobertas humanas parecem ter sido feitas com o propósito único de confirmar cada vez mais fortemente as verdades contidas nas Sagradas Escrituras (Bíblia)."
[William Herschel - Astrônomo]

"Ou Moisés tinha conhecimento de História Natural tão profundos como os do nosso século ou era inspirado."
[André Marie Ampère - Cientista]


"A Bíblia é a Carta Magna, a Lei fundamental de todos os direitos  e liberdade da nossa civilização moderna."
[David Livingstone - Médico e Teólogo]

"Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana."
[Isaac Newton - Cientista]

Nem vou aqui descrever e reproduzir aqui o que  outros grandes relataram como Goethe, Calmon, Ruskin, Dostoiewsky, Lincoln, Dickens, Rousseau, Rohden ... e outros.

Apenas mais uma citação deixo, porque gosto e muito me toca e que seja a essência e exemplo para os pais de hoje como foram os deste filósofo.

"Se existe algo nos meus pensamentos ou no meu estilo que se possa elogiar, dovo-o aos meus pais, que instilaram em mim, desde cedo, o amor pelas Escrituras (Bíblia)."
[Daniel Webster - Filósofo]

Que o contato com as insubstituível e iluminada Escritura Sagrada seja o maior desejo dos que hoje querem externar qual seja a boa e aceitável vontade de Deus, para não confundir com a 'boa e aceitável' vontade de vender cd's e 'inspirações' heréticas e pobres como a do 'cantor evangélico' que além de cantor, lamentavelmente foi consagrado a 'pastor', sabe-se lá por que avaliação teológica e vocação.

Para o 'filho meu' do pastor e 'cantor evangélico' Thalles, deixo a verdade de Deus, uma verdadeira inspiração, "O filho meu" de Provérbios  preciosa passagem bíblica de um dos mais inteligentes homens, o qual DEUS deu uma fenomenal sabedoria, Salomão:

"Filho meu, se aceitares as minhas palavras
e esconderes contigo os meus mandamentos,
para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido
e para inclinares o coração ao entendimento,
e, se clamares por inteligência,
e por entendimento alçares a voz,
se buscares a sabedoria como a prata
e como a tesouros escondidos a procurares,
então, entenderás o temor do Senhor
e acharás o conhecimento de Deus.
Porque o Senhor dá a sabedoria,
e da sua boca vem a inteligência e o entendimento.
Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos;
é escudo para os que caminham na sinceridade,
guarda as veredas do juízo
e conserva o caminho dos seus santos.
Então, entenderás justiça, juízo
e equidade, todas as boas veredas.
Porquanto a sabedoria entrará no teu coração,
e o conhecimento será agradável à tua alma.
O bom siso te guardará,
e a inteligência te conservará;
para te livrar do caminho do mal
e do homem que diz coisas perversas;"
(Provérbios  2.1-12 - Bíblia Sagrada - Versão RA-Revista e Atualizada)


Que tal lembrar-nos de outro mais meigo?

Que tal lembrar-no da Primeira Carta de João, capítulo dois que nos diz:

"FILHINHOS meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos."
(1 João 2.1-3)

Creio que somos nós quem devemos procurar os Advogados quando entramos nas enrascadas da vida, nas deslisadas que cometemos, ou melhor, nos pecados que praticamos. Somos nós que vamos atrás. 
Não Ele !!! 
Quem carece de absolvição somos nós!! E somente Ele (Cristo) pode nos dar, por ter se entregado na Cruz do Calvário, morrido em nosso lugar, foi Por AMOR."

E para finalizar deixo uma das boas músicas evangélicas, Por Amor - Aline Barros, letra inspiradíssima, melodia e harmonia musical formidável.
Aprenda um pouco 'cantor evangélico' como é simples falar do AMOR, do Autor e Consumador da Fé,  buscando inspiração que está sempre lá, nas Escrituras.

Apreciem !! E boa música!



quarta-feira, 1 de maio de 2013

Um chocante ALERTA para os Cristãos Evangélicos e Católicos Brasileiros - Vídeo da Pra. Damares Alves

A cada dia se torna mais complicado viver a nossa fé cristã evangélica e até mesmo aos católicos, a Pastora Damares Alves, que é formada em Direito, Pedagoga, Assessora Jurídica atuando junto a Frente Parlamentar Evangélica em Brasília - DF faz um alerta chocante a todos os cristãos evangélicos e católicos quanto a atuação de alguns parlamentares que ingressam com vários projetos que cessam nossos direitos e agridem a ética, a vida e os direitos humanos.

O vídeo é um pouco longo, não vou prolongar aqui com palavras, pois o mesmo fala tudo. Recomendo um lenço ou papel toalha para enxugar suas lágrimas ao assistir.

Assistam:




Por: Pb. Charles Dantas R. Lima

Estudo revela que frequentar cultos pode acrescentar até três anos de vida; Antropólogo diz que descoberta “é uma das mais impressionantes dos últimos anos”


O Antropólogo e Escritor T. M. Luhrmann publicou um artigo no New York Times sobre o efeito da religião sobre a saúde de quem frequenta cultos em Igrejas Cristãs.
Luhrmann realizou um estudo sobre o tema e publicou recentemente um livro intitulado When God Talks Back: Understanding the American Evangelical Relationship With God, ainda sem título em português (em tradução livre, pode ser entendido como “Quando Deus Responde: Entendendo a Relação dos Evangélicos Norte-Americanos com Deus”).

“Uma das descobertas científicas mais impressionantes sobre religião nos últimos anos é que ir à igreja uma vez por semana faz bem. Frequentar a igreja – e no mínimo, a religiosidade – melhora o sistema imunológico e diminui a pressão arterial. Isso pode acrescentar até dois ou três anos de vida. A razão para isso não está inteiramente clara”, diz Luhrmann.

No artigo, Luhrmann afirma que outros pesquisadores chegaram a conclusões semelhantes: “Um estudo realizado na Carolina do Norte descobriu que fiéis frequentes tinham redes sociais maiores, com mais contatos, mais afeição e mais tipos de apoio social do que as pessoas que não frequentavam igrejas. E nós sabemos que o apoio social está diretamente ligado a uma saúde melhor”, observa o antropólogo.

As doutrinas pregadas pelas igrejas também contribuem para uma vida significativamente mais saudável, segundo Luhrmann: “O comportamento saudável é, sem dúvida, outra parte. Certamente muitos fiéis lutam com comportamentos que gostariam de mudar, mas, em média, os frequentadores regulares de igrejas bebem menos, fumam menos, usar menos drogas recreativas e são menos sexualmente promíscuos do que os outros”, pontua.

A fé, para os cristãos, é algo que simboliza a crença no que não é visível, mas real. Para Luhrmann, a convivência com esse exercício pode proporcionar experiências positivas, com influências diretas na saúde.

“Qualquer religião demanda que você vivencie o mundo como algo mais do que é apenas material e observável. Isso não significa que Deus é imaginário, mas que, como Deus é imaterial, os que creem nele precisam usar sua imaginação para representar Deus. Para conhecer Deus numa igreja evangélica, você deve experimentar o que só pode ser imaginado como real, e você deve experimentar isso como algo bom”, conceitua o antropólogo.

Lurhmann diz que a comunidade científica tem “cada vez mais provas de que o que os antropólogos chamariam de ‘curas simbólicas’ têm efeitos físicos reais sobre o corpo. No cerne de alguns destes efeitos misteriosos pode estar a capacidade de confiar que aquilo que só pode ser imaginado seja real, e seja bom”.

Confira abaixo, a íntegra do artigo “Antropólogo realiza observações científicas a respeito do impacto da religião na vida das pessoas”, republicado pelo Portal Uol:

Uma das descobertas científicas mais impressionantes sobre religião nos últimos anos é que ir à igreja uma vez por semana faz bem. Frequentar a igreja – e no mínimo, a religiosidade – melhora o sistema imunológico e diminui a pressão arterial. Isso pode acrescentar até dois ou três anos de vida. A razão para isso não está inteiramente clara.
O apoio social é sem dúvida uma parte da história. Nas igrejas evangélicas que estudei como antropólogo, as pessoas realmente parecem cuidar umas das outras. Elas apareciam com o jantar quando os amigos estavam doentes e se sentavam com eles quando estavam tristes. A ajuda às vezes era surpreendentemente concreta. Talvez um terço dos membros da igreja pertencia  a pequenos grupos que se encontravam semanalmente para falar sobre a Bíblia e suas vidas. Uma noite, uma jovem de um grupo no qual eu tinha entrado começou a chorar. Seu dentista tinha dito que ela precisava de um procedimento de US$ 1.500, e ela não tinha o dinheiro. Para meu espanto, nosso pequeno grupo – cuja maioria era de estudantes – simplesmente cobriu os custos, com doações anônimas. Um estudo realizado na Carolina do Norte descobriu que fiéis frequentes tinham redes sociais maiores, com mais contatos, mais afeição e mais tipos de apoio social do que as pessoas que não frequentavam igrejas. E nós sabemos que o apoio social está diretamente ligado a uma saúde melhor.
O comportamento saudável é, sem dúvida, outra parte. Certamente muitos fiéis lutam com comportamentos que gostariam de mudar, mas, em média, os frequentadores regulares de igrejas bebem menos, fumam menos, usar menos drogas recreativas e são menos sexualmente promíscuos do que os outros.
Isso corresponde às minhas próprias observações. Numa igreja que eu estudei no sul da Califórnia, a história de conversão mais comum parecia ser ter encontrado Deus e nunca mais ter tomado metanfetaminas. (Uma mulher me disse que ao esquentar sua dose, ela desencadeou uma explosão no apartamento de seu pai que estourou as portas de vidro. Ela me disse: “Eu sabia que Deus estava tentando me dizer que eu estava indo pelo caminho errado.”) Na igreja seguinte, lembro-me de ter ido a um grupo que ouvia uma mulher falar sobre um vício que ela não conseguia largar. Assumi que ela estava falando sobre sua própria batalha contra a metanfetamina. No fim, ela achava que lia romances demais.
No entanto, acho que pode haver outro fator. Qualquer religião demanda que você vivencie o mundo como algo mais do que é apenas material e observável. Isso não significa que Deus é imaginário, mas que, como Deus é imaterial, os que creem nele precisam usar sua imaginação para representar Deus. Para conhecer Deus numa igreja evangélica, você deve experimentar o que só pode ser imaginado como real, e você deve experimentar isso como algo bom.
Quero sugerir que esta é uma habilidade e que pode ser aprendida. Podemos chamá-la de absorção: a capacidade de se envolver em sua imaginação, de uma maneira que você goste. O que eu vi na igreja como um observador antropológico foi que as pessoas eram incentivadas a ouvir a Deus em suas mentes, mas apenas para prestar atenção às experiências mentais que estavam de acordo com o que elas considerassem ser o caráter de Deus, que elas consideram bom. Vi que as pessoas eram capazes de aprender a vivenciar Deus dessa forma, e que aquelas que eram capazes de vivenciar um Deus amoroso de forma vívida, eram mais saudáveis – pelo menos, julgando por uma escala psiquiátrica padronizada. Cada vez mais, outros estudos confirmam esta observação de que a capacidade de imaginar um Deus amoroso vividamente leva a uma saúde melhor.
Por exemplo, num estudo, quando Deus era experimentado como algo mais remoto não  amoroso, quanto mais alguém rezava, mais sofrimento psiquiátrico parecia ter; quando Deus era experimentado como próximo e íntimo, quanto mais alguém orava, menos doente ficava. Em outro estudo, numa faculdade cristã particular no sul da Califórnia, a qualidade positiva de um apego a Deus diminuiu significativamente o estresse e fez isso de forma mais eficaz do que a qualidade das relações da pessoa com outras pessoas.
Eventualmente, isso pode nos ensinar como aproveitar o efeito “placebo” – uma palavra terrível, porque sugere uma ausência de intervenção em vez da presença de um mecanismo de cura que não depende de produtos farmacêuticos nem de cirurgia. Nós não entendemos o efeito placebo, mas sabemos que é real. Ou seja, temos cada vez mais provas de que o que os antropólogos chamariam de “curas simbólicas” têm efeitos físicos reais sobre o corpo. No cerne de alguns destes efeitos misteriosos pode estar a capacidade de confiar que aquilo que só pode ser imaginado seja real, e seja bom.
Mas nem todos se beneficiam da cura simbólica. No início deste mês, o filho mais novo do famoso pastor Rick Warren se suicidou. Sabemos poucos detalhes, mas a perda nos lembra que sentir desespero quando você quer sentir o amor de Deus pode piorar a sensação de alienação. Necessitamos com urgência de mais pesquisas sobre a relação entre doença mental e religião, não só para que possamos compreender mais intimamente essa relação – as formas pelas quais elas estão ligadas e são diferentes –, mas para reduzir a vergonha daqueles que são religiosos e ,no entanto, precisam buscar outros cuidados.
*T. M. Luhrmann, Professor de Antropologia na Universidade de Stanford e autor do livro “When God Talks Back: Understanding the American Evangelical Relationship With God” [algo como: "Quando Deus Responde: Entendendo a Relação dos Evangélicos Norte-Americanos com Deus"] é um colunista convidado.
Tradução: Eloise De Vylder



Fonte: Tiago Chagas, para o Portal Gospel+ <<< Link aqui
           “Antropólogo realiza observações científicas a respeito do impacto da religião na vida das pessoas”, republicado pelo Portal Uol <<< Link aqui