quinta-feira, 16 de junho de 2011

Qual é o maior erro que um Teólogo pode cometer ?



Erros no campo da exegese acontecem. Calvino errou. Armínio errou. Eruditos presbiterianos, batistas, pentecostais, etc. têm errado, por mais respeitados que sejam. Somente a Palavra de Deus é inerrante, infalível e permanece para sempre (1 Pe 1.24,25).

Este editor de blog já errou algumas vezes. E também já tentaram convencê-lo, sem sucesso, de que havia errado, em algumas ocasiões. Mas, quando — supostamente — errei, fiz isso na tentativa de interpretar a Bíblia corretamente, e não opondo-me à revelação das Escrituras.

Qual é, por conseguinte, o maior erro que um teólogo pode cometer? É o de valorizar mais um “precioso” teólogo do que a preciosíssima Palavra de Deus. E é o que têm feito os adeptos da escola gondimista (mencionada na postagem anterior), que, ao supervalorizar as palavras de um teólogo liberal alemão, contrapõem-se às próprias promessas do Senhor Jesus!

Como alguém pode citar um “precioso” teólogo para afirmar que a vinda de Cristo é uma utopia? Ora, isso é pior que má exegese. É falta de temor à Palavra de Deus e ao Deus da Palavra. Quem considera utópica a promessa da volta do Senhor, feita por Ele mesmo, opõe-se, não apenas à igreja, ao ministério, à teologia, mas principalmente às Escrituras.

Todo teólogo cristão tem liberdade para pensar e expressar seus pensamentos. Mas nenhum deles tem permissão de Deus para se contrapor à sua Palavra.

A volta de Cristo não faz parte de um “horizonte utópico”, como afirmou Ricardo, o idealizador e principal propagador do gondimismo, evocando o “precioso” Moltmann. Ela é a bem-aventurada esperança dos salvos em Cristo (Tt 2.11-13). Jesus prometeu: “virei outra vez” (Jo 14.3) e “certamente, cedo venho” (Ap 22.20a). Como considerar uma utopia essa gloriosa promessa?

Maranata! “Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20b).


Por: Professor e Pastor Ciro Sanches Zibordi


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