sábado, 26 de fevereiro de 2011

Como se relacionar MELHOR - Atraímos pessoas com energias compatíveis, veja como acertar na escolha de um amor

Quando nos relacionamos com alguém estamos na verdade trocando com o outro. Trocamos carinho, contato, palavras, experiências, afeto. Trocamos também energia, formando vínculos ou ganchos invisíveis com o outro. Um relacionamento é feito por duas pessoas que criam uma energia única e moldam a relação. Mas antes disso acontecer, existe algo importante que devemos tomar consciência: atraímos para a nossa vida pessoas com energias compatíveis com a nossa. Aliás, assim é com tudo na vida. Funcionamos como um rádio que, ao sintonizar determinada frequência, toca certa música.

As coisas que acontecem em nossa vida, nós atraímos. O mesmo vale para as nossas relações. Isso fica fácil notar quando observamos atentamente o perfil de todos aqueles com quem já nos relacionamos e identificamos traços comuns. Ou quando olhamos com sinceridade para as crenças que temos sobre relacionamento e amor e vemos que de fato nossas relações afetivas estão em sintonia com elas. Por isso, se estamos infelizes por atrair sempre o mesmo tipo de relação ou por não termos sorte nesta área, o primeiro passo é sempre olhar para si mesma.

Veja quais crenças e pensamentos que alimenta em relação ao amor e as relações e o que gostaria de fato de atrair para você. Tenha certeza que muito ou quase tudo de suas relações está baseado nesse sistema de crenças que possui. Além disso, deve prestar mais atenção em si mesma, suas necessidades, desejos, vontades e ser muito sincera ao fazer isso, para que perceba que sinais são emitidos para o universo e o que recebe de volta.

Há também a necessidade de perceber o valor que dá a si mesma. Isso sem dúvida interfere nos relacionamentos que atrai. Com certeza quem tem maior autoestima atrai pessoas mais dispostas a amá-la e oferecer amor e afeto.

Vínculos e sintonia

Estabelecido o relacionamento, fortalecemos os vínculos e ganchos que nos atraíram ao captar a sintonia e frequência do outro. Além destes iniciais, vamos formando outros ganchos que ficam mais fortes conforme o tempo passa. Alguns são positivos, outros negativos. Alguns são mentais, ligados ao que pensamos e achamos sobre o outro e o outro de nós. Outros são emocionais, estão relacionados ao que sentimos pelo outro e o que o outro sente por nós. Todos estes ganchos influenciam na relação e também em nós e em nossa vida como um todo.

Estamos ligados ao outro por fios invisíveis que nos ligam e nos influenciam. Ruppet Sheldrake chama estes fios de elásticos e mostra em seus estudos que uma pequena mudança em um lado reflete muito no outro. Ele diz, por exemplo, que a telepatia entre casais tem a ver com esses elásticos que conectam as duas pessoas. Um de seus exemplos é que quando algo de ruim acontece com uma das pessoas, se o vínculo é forte o outro sente ainda que à distância.

O mesmo vale para tudo que enviamos diretamente para o outro, que pode captar vibrações de amor, de raiva ou de qualquer outro sentimento ou pensamento que temos a seu respeito. Assim, muitas das ações de um podem ser reações às energias enviadas pelo outro. Isso significa que, quando desejamos uma mudança em nosso relacionamento, em geral basta mudarmos nossa vibração, nossas crenças, nossos pensamentos, sentimentos e atitudes. Automaticamente o outro tende a mudar.

Quando a sintonia deixa de existir, o outro pode simplesmente se afastar. Se isso acontece é porque não há mais ressonância, tampouco sentimentos ou vínculos fortes que unam os dois. É comum, por exemplo, que em um trabalho de autoconhecimento as relações passem por mudanças. Isso é uma consequência de um processo individual, que altera o vínculo energético e reflete na relação. Assim, uma relação pode se fortalecer ou se desfazer quando um dos dois decide mudar.

Mas o fato é que quanto mais em sintonia com nossa própria essência estivermos e quanto mais gostarmos de nós mesmos, certamente atrairemos relações mais saudáveis e que tornam nossa vida muito mais feliz. Por isso, o caminho para um relacionamento melhor deve sempre começar por uma autoavaliação muito sincera e consciente, que vise encontrar em nós mesmos o que queremos e o que atraímos no amor.



Fonte: Portal Bolsa de Mulher

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Segundo Casamento - Os erros e acertos do primeiro casamento podem ajudar o segundo a dar certo



O primeiro casamento não deu certo. Sentindo a dor da separação, você jurou que nunca mais iria se casar de novo. Mas aí o tempo passou, as feridas cicatrizaram, um novo amor chegou e, quando você se deu conta, estava prestes a juntar as escovas de dente novamente. O segundo casamento é mais fácil ou mais difícil que o primeiro? Mulheres que estão no segundo matrimônio respondem abaixo.

Se tem uma coisa que o primeiro casamento mostra é a necessidade de ser tolerante com os defeitos do outro. A usuária do site Bolsa de Mulher Helena acredita que o segundo pode ser melhor do que o primeiro. "Estou no segundo casamento e hoje sei exatamente como levar a relação, como conversar, como conseguir as coisas", diz ela, que parece mais compreensiva com as limitações do companheiro. "Ninguém é perfeito e todos temos defeitos. Não devemos nos apegar a pequenas coisas, implicâncias bobas do dia a dia. Se não soubermos entender e lidar com o outro, o amor acaba rapidamente", lembra.

É casando que se aprende
A usuária do Bolsa de Mulher Cindy conta que, no segundo casamento, se relaciona de forma mais madura. "Em minha primeira experiência, eu era muito ingênua. Acreditava que querer é poder, e que com amor e dedicação a gente consegue moldar as pessoas e mudar a situação. Hoje sei que não é assim", conta ela, que ficou casada por nada menos do que 21 anos.

Cindi acredita que um casal tem que ter afinidades e compatibilidades. "Devemos considerar fatores racionais e não somente emocionais na escolha do nosso companheiro de vida. A mulher não deve tomar para si todas as responsabilidades, devemos tirar a monotonia e a rotina da relação e não ficar parada no tempo", enumera ela que, depois de todo aprendizado, está muito feliz na nova relação. "Está melhor do que eu poderia imaginar!!!", comemora.

É preciso ter em mente que, mesmo com experiência e maturidade, o segundo casamento não é garantia de que tudo vai dar certo. Na segunda experiência, a primeira pode teimar em dar as caras, como acontece com a usuária do Bolsa Helen Mendes. Ela se separou do primeiro marido e se casou novamente. "O problema é que a ex dele não para de ligar, sempre com a mesma desculpa: os filhos, a casa dela, a mãe dela. É um saco e isso me irrita profundamente", revela.

Helen suspeita que a relação do marido com a ex-mulher ainda não esteja 100% resolvida. "Já tem 3 anos que eles se separaram, mas ela não se conforma com o final do casamento", conta Helen, se dizendo capaz de entender o sofrimento da rival por já ter passado por uma separação dolorosa. "O que não dá pra aceitar é que o tempo passa e ela continua na mesma. Acho que a culpa é dele, que dá espaço pra isso. Tenho me desgastado demais e estou a ponto de desistir", desabafa.

 
Erros X Acertos

 
Segundo a psicóloga Beatriz Amaral, não há o lado bom ou ruim de casar pela segunda vez. "O que acontece é que, quando o primeiro casamento não vai bem e a separação é inevitável, esta experiência tão forte e marcante é fonte de um grande aprendizado não só para uma nova relação como para toda a vida", explica, salientando que, numa segunda união, o que vai mudar é a experiência de já ter passado por algo semelhante, não ser mais uma novidade morar junto com outra pessoa, dividir espaços, responsabilidades e tudo que envolve um casamento na prática. "Mas não há a garantia de que será melhor que o outro. Apenas será diferente", afirma.

Para Beatriz, tendo mais experiência você adquire mais recursos para enfrentar situações que no passado foram problemas e talvez no novo relacionamento não sejam. "A pessoa está mais madura, os filhos do primeiro casamento já estão grandes, a situação financeira pode estar mais estabilizada, aspectos que contribuem para uma fase de crise ou união conjugal", explica.

Mas a psicóloga lembra: outros fatores de estresse virão. "A grande diferença do primeiro casamento para o segundo é que são relacionamentos diferentes com pessoas diferentes. O que quero dizer é que a pessoa que se casa pela segunda vez não é a mesma pessoa que casou no passado, porque nós mudamos sempre. Um casamento duradouro, no meu ponto de vista, é a arte de se relacionar com uma nova pessoa todos os dias", conclui.



Fonte: Portal "Bolsa de Mulher"

“Tecno Culto” é a inovação de Igreja Evangélica para quem gosta de tecnologia

A Bíblia RV1960 é o nome da aplicação que os atendentes da Igreja Pentescotal da Estação Central no Chile, usaram neste domingo.

O culto tecnológico realizado, caracterizado pelo uso do telefone celular somente, foi realizado pelo presidente do Concílio Nacional das Igrejas Evangélicas do Chile, Eduardo Durán.

A palavra de Deus se faz cada dia mais acessível às pessoas comuns,” disse Durán em sua reflexão dominical. “Será fundamental para a evangelização e também divulgar o reino de Deus a todo o momento.

O Concílio Nacional das Igrejas Evangélicas, teve a iniciativa que considera Bíblias digitais contidas em dispositivos eletrônicos como o mp4, celulares, Ipad e notebook.

Foi assim que se deu início ao “Tecno culto” onde cada um levou seu telefone pessoal para poder acessar os livros do Antigo e Novo Testamento.

A cerimônia foi patrocinada pela empresa SONDA e 3 Génesis, companhia de telecomunicações móveis da comunidade evangélica.

A organização 3 Génesis tem a missão de, principalmente, desenvolver a acessibilidade aos textos fundamentais ao Cristianismo.

O que esperamos é ocupar todos os dispositivos que a tecnologia nos entrega em função de poder chegar à membresia de maneira mais cômoda,” disse Cristián Nieto, organizador do evento.

Durante a reunião, os assistentes receberam os conteúdos das mensagens bíblicas, anotações do sermão e as letras dos hinos religiosos através do Bluetooth, Wi-Fi, banda larga e outras formas de conexão inalâmbrica existentes no lugar.

Essa é uma revolução tecnológica muito forte que ainda não posso ter dimensão. É um benefício para os crentes,” disse Cristián Flores, presbítero luterano que acompanhou Durán na celebração, à Publimetro.

O objetivo desta experiência é estabelecer precedentes de como funcionará uma reunião habitual de uma Igreja estruturada somente com suportes eletrônicos e ao mesmo tempo determinar até onde é possível adaptar o exercício religioso no mundo digital.

Segundo os organizadores a iniciativa vai consolidar uma tecno-comunidade crescente cristã chilena, que vem se configurando desde o ano passado através da homologação das tecnologias de informação e que se espera que este ano possa chegar a milhões de evangélicos.

Para eles, a nível mundial, a Igreja evangélica será pioneira na adoção desta mudança destinada a usar de forma eficiente os dispositivos e as redes de comunicação.

O organizador Cristián Nieto, comparou a experiência à mudança transcendente que significou para a fé, contar coma Bíblia impressa, graças a Gutemberg e a imprensa.

Fonte: Christian Post

Universidade evangélica Mackenzie entrega kit com Bíblia para calouros: “Desejamos que você conheça a Deus”

Os calouros da Universidade Presbiteriana Mackenzie ganharam no segundo dia de aulas um kit contendo mochila e uma Bíblia com o logotipo da instituição. “É desejo do Mackenzie que você encontre aqui não só conhecimento humano, mas que você conheça a Deus, relacione-se com ele e encontre alegria nesse relacionamento”, diz a universidade no texto de apresentação.

Além do Antigo e do Novo Testamento, o livro, em formato de bolso, traz informações sobre a Igreja Presbiteriana do Brasil, que controla o instituto responsável pelo colégio e pela universidade – descrita como “cristã, fiel à cosmovisão reformada e, ao mesmo tempo, comprometida com um ensino de qualidade, em ambiente de liberdade acadêmica e ausência de discriminação”.

Os novos alunos também foram recebidos pela direção, coordenações de curso e professores. Um dos que deram as boas-vindas foi o reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, chanceler do Mackenzie.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Hollywood prepara versão apocalíptica da História de Noé com enfoque no Meio-ambiente

O diretor Darren Aronofsky ficou conhecido por trabalhos como Réquiem para um Sonho, O Lutador e Cisne Negro (que concorre ao Oscar este ano). Seu próximo projeto deve ser o segundo filme do super-herói Wolverine. Porém, em um anúncio recente ele afirmou que fará um filme baseado na história bíblica da Arca de Noé.

Para testar a viabilidade de sua ideia, ele antes lançará o projeto em forma de história em quadrinhos. O roteiro de  “Noé” é baseado em um poema que Aronofsky escreveu aos 13 anos, quando estudava em uma escola de Nova York , e que lhe deu o primeiro lugar em um importante concurso promovido pelas Nações Unidas. Mas não se trata de uma versão convencional, pois descreve um Noé vivendo no final dos tempos.

Alguns anos atrás Aronofsky deu uma entrevista ao The Guardian, explicando:

 Noé foi o primeiro ambientalista… a primeira pessoa a plantar uma vinha, beber vinho e ficar bêbado. Isso está na Bíblia. Foi uma das primeiras coisas que ele fez quando chegou à terra seca. Há uma certa culpa pela sobrevivência sendo mostrada. Noé é um personagem complicado, sombrio…
As coisas ruins que fazemos uns aos outros estão bem relatadas nos jornais. Claramente nosso planeta está morrendo, e estamos morrendo com ele…
É sobre o final do mundo e o segundo navio mais famoso da história – o primeiro é o Titanic. Acredito que essa é a hora certa para filmar. O apocalipse do clima, para mim, é o grande tema do momento, veja o que está acontecendo no planeta.”
O artista escolhido para ilustrar a revista foi o canadense Nico Henrichon (de “Os Leões de Bagdá“). Essa não é a primeira aventura do diretor no mundo dos quadrinhos. Ele já escreveu o roteiro de “The Fountain”, que depois virou filme.

Aronofsky já tentou produzir essa versão apocalíptica do herói bíblico antes, mas sem sucesso. Hoje, com a carreira em ascensão, acredita que não terá dificuldades para conseguir dinheiro para o filme. Além disso, trata-se de uma história bastante conhecida. “Noé” deve ser lançado em 2012, mas não há previsão quando o filme será rodado. Veja algumas imagens da revista em quadrinhos já divulgadas:









Fonte: Pavablog
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 20 de fevereiro de 2011

Procurando o Par Perfeito ? Então leia essa ...

Você já pensou que sua relação com o amado pode ser influenciado pelo nascimento de vocês? Nada relacionado ao posicionamento dos planetas ou algo assim. Um novo livro diz que a ordem de nascença de uma pessoa - se é o caçula, filho mais velho, filho do meio ou mesmo filho único - influencia seus relacionamentos amorosos e carreira. As informações são do jornal inglês "Daily Mail".
Em "Birth Order: What Your Position In The Family Really Tells You About Your Character", ainda sem nome em português, a psicóloga Linda Blair traz este novo meio de descobrir se você encontrou seu par perfeito. Cada combinação de ordens de nascimento diferentes tem uma característica específica. Com isso, além de saber mais sobre seu parceiro, você pode aprender mais sobre si mesma e a maneira como se relaciona com os outros.

A pesquisa baseia-se no fato de que o caráter começa a ser formado a partir dos seis anos, quando sua posição na família tem grande importância. Os acontecimentos dos primeiros anos de vida também afetam como cada um será no futuro - divórcio dos pais, mudanças constantes e traumas, por exemplo. Mas saber que determinada combinação de nascimentos pode acarretar consequências para o seu namoro pode contribuir para deixá-la atenta aos períodos de turbulência e fazer com que saia melhor dos momentos de crise. Se você é solteira, já sabe quem procurar por aí!

CONFIRA AQUI QUAL O SEU PERFIL E O QUE ESPERAR DO SEU RELACIONAMENTO


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Missionária volta ao país, não encontra onde congregar e decide enviar carta a todas as igrejas. Leia na integra

Depois de vários anos afastada dos Estados Unidos servindo a missões na França, Mentanna Campbell procurou e visitou diversas igrejas para poder começar a congregar, mas depois de inúmeras tentativas e decepções com os fiéis, a Missionária decidiu enviar uma carta a todas as igrejas relatando o que passou e toda a sua indignação com o que seria uma espécie de “esquecimentos” da igreja.

Na carta Mentanna aponta erros facilmente praticados pelas igrejas que ao invés de conseguir novas conversões, só afasta as pessoas dos templos. A repercussão da famosa carta gerou uma grande polêmica. Abaixo você confere a carta da missionária na integra traduzida pelo Pavablog:

Caros membros das igrejas,
Estou procurando uma igreja. Já sou crente, então posso dizer que sou uma “presa fácil”. Vocês não precisam me convencer que Deus existe ou que é importante ir à igreja regularmente. Faço parte daquele percentual estimado de 20% dos membros que se envolvem  ativamente e estou disposta a servir usando meus dons. Realmente quero encontrar uma igreja (e logo), mas confesso que essa busca tem sido mais difícil do que esperava.
Vejo tantas coisas que me fazem querer virar as costas e voltar para minha casa.
Ah, sei que nenhuma igreja é perfeita. Não estou procurando por isso. Porém, tenho ficado surpresa ao ver como é difícil ser visitante, e me pergunto se vocês realmente lembram o que sente alguém nessa condição. Portanto, esta carta é só para os ajudarem a entender um pouco do que tenho experimentado enquanto vou de uma igreja para a outra.
Sei que as pessoas que estão na igreja há um longo tempo esqueceram como é difícil este processo de busca. Então, parem por um momento e me escutem. Acho que poderia dar algumas sugestões úteis para a sua igreja.
Por favor, não criem um espaço para recepção de visitantes e depois ignorem as pessoas novas quando elas aparecem. Escolha sabiamente as pessoas que vão fazer parte disso. Sei que é fácil falarmos com alguém que já conhecemos, mas realmente acho que os “recepcionistas” deveriam estar disponíveis e prontos para ajudar qualquer pessoa que aparecer para o culto e fizer perguntas.
Quer dizer, fico feliz de escutar sobre o exame de sua filha para tirar carteira de motorista durante alguns minutos, mas depois fico um pouco inquieta. Nós, os visitantes, já chegamos um pouco desconfiados, por isso não me faça esperar muito tempo para depois tentar descobrir onde fica a porta para o santuário ou saber se o café que vocês oferecem é de graça, ou não.
Por favor, não me ofereçam alguma “lembrancinha” só porque fui visitar sua igreja. Não preciso de um vale-café do Starbucks ou de uma caneta elegante. Com certeza, não quero receber uma cópia da Constituição, juntamente com um discurso de 10 minutos sobre meu dever de votar segundo padrões bíblicos e morais. O presente que vocês me oferecem parecem ser um tipo de suborno. Fazem-me sentir como se estivessem vendendo uma imagem, em vez de me oferecer um lugar para pertencer. Quero que a autenticidade e o compromisso que têm com Cristo me faça sentir vontade de voltar, não a promessa de ganhar um livro ou CD.
Não façam chantagem emocional, não apelem para meus sentimentos de culpa nem despertem em mim a ganância. Não é para isso que vou ao culto. Não me apresentem “passos” para conquistar algo que ainda não tenho, nem me envolvam em alguma campanha ou me ensinem a comprar o favor divino. Definitivamente, o que desejo ouvir é sobre o amor de Deus e o que posso fazer para conhecê-lo melhor. Poupem-me de seus discursos prontos sobre coisas que não fazem parte de minha realidade. Apenas apontem-me o caminho e se ofereçam para andar comigo por ele.
Ofereçam-me uma Bíblia, se quiserem, pois nem todo mundo carrega uma consigo o tempo todo, sabe? Deem-me informações sobre sua igreja e o que ela crê, para eu levar para casa e ler com calma. Por favor, não me tratem como a única menina em uma sala cheia de rapazes solteiros loucos para se casar. Vamos dizer que estou mais interessada em quem você é e como você me olha. Não vou assumir um compromisso antes de ter certeza que este é o lugar para mim.
Por favor, falem comigo. Não olhem para mim com ar de julgamento para só depois decidirem se aproximar. Não se esqueçam de que os visitantes não conhecem ninguém. Já nos sentimos diferentes de qualquer maneira. Aproximem-se de nós e estendam a mão. Apresentem-se. Perguntem alguma coisa. Nada é pior que passar mais de uma hora cercado por pessoas e ver que ninguém fala com você.
Por favor, incluam em seu site informações sobre como é a sua igreja. Eu preciso saber como me vestir e se meus filhos terão um espaço separado ou não. Gostaria de saber mais para estar preparada caso precise entreter meu filho pequeno durante os 45 minutos do sermão.
Por favor, não me obriguem a preencher um cartão de visitante. Não me obriguem a fornecer qualquer tipo de informação. Não fiquem ofendidos nem insistam se eu me recusar a fazer isso. Não quero ferir os sentimentos de ninguém, por isso não me façam inventar desculpas. A verdade é que não estou interessada em preencher nada até ter a certeza de que sua igreja pode ser uma boa opção para mim.
Sei que temos muita coisa para fazer. Sei que as pessoas estão ocupadas na manhã de domingo tentando levar os filhos para a Escola Dominical na hora certa ou tentando terminar a conversa no último minuto antes de o culto começar. Sei que vocês querem que mais pessoas venham e participem de sua igreja. Estou apenas tentando ajudar, tentando lembrar-lhes como se sente quem está do “outro lado”.
Obrigado a todos vocês que realmente nos acolheram, nos levaram para o santuário, pararam para falar conosco e nos apresentaram aos outros membros. A bondade de vocês nos conduziu à presença do Senhor, e somos gratos por isso.
Eu te amo, igreja. Realmente amo.
Sua irmã que está buscando,
Mentanna Campbell
Fonte: Gospel+

Igreja Batista da Lagoinha lança programa de alfabetização de idosos

Programa de alfabetização para pessoas da terceira idade foi lançado ontem pela Igreja da Lagoinha no Brasil, que conta com mais de 40 mil membros.

O Brasil, que está crescendo nos índices de alfabetização da população, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) de 2008 com registros de 90,04% de alfabetizados, ainda possui índice de analfabetização na terceira idade alta. Na última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2000, o índice era ainda de 37,98% para pessoas com 65 anos ou mais.

Marcos Vilar, um dos idealizadores do projeto, disse em entrevista que o projeto considera o aumento populacional de idosos no Brasil, e em especial em Belo Horizonte, que possui a sexta com maior população de idosos no país. A iniciativa foi dada também observando as necessidades de idosos na própria Igreja que possui cerca de 4 mil membros idosos.

Segundo ele, muitos idosos iam com a Bíblia para o culto mas não chegavam a abrí-la.

Boa parte deles sofriam com esse processo de analfabetismo. Tinha idosos que levavam a Bíblia para o culto, e nem sequer abriam a Bíblia.”

Marcos comenta que a visão é unir a alfabetização com inclusão na sociedade, tirando os idosos do sedentarismo. Ele, que é Geógrafo pela Universidade Federal de Pernambuco, menciona que o projeto “tem a função de não só alfabetizar, mas também de conscientizar os alunos da importância de serem ativos na sociedade, a fim de transformá-la.

O programa do Ministério Melhor Idade é coordenado também por Jemima Maia Cordeiro, que reafirma também que ele visa oferecer a esse público, não só a chance de aprender a ler e escrever, como também melhores oportunidades de inclusão na sociedade.

Entendo que a alfabetização é mais do que aprender a ler e escrever. É fazer com que a pessoa sinta-se um participante da sociedade,” disse Jemima, que é também Terapeuta Ocupacional com especialização em saúde mental.

Marcos enfatiza que o trabalho possui o diferencial de ser baseado em princípios Bíblicos.

Todas as palavras utilizadas e todos os textos utilizados pelo professor da sala de aula vão ser palavras e textos que estarão ligados a princípios bíblicos.” disse ele.

E acrescenta, “Associamos o método à introdução de princípios bíblicos, para termos um mecanismo efetivo de transformação social.”

Estamos usando um método Paulo Freire, um sociólogo e pedagogo de Pernambuco que alfabetizou bóias-frias em pernambuco, em três meses.”

Segundo Marcos, o projeto é aberto a toda a população adulta, evangélica ou não evangélica, e está servindo como uma estratégia de evangelização também. “A Igreja nao tem que se limitar à fé,” diz ele. “A fé quando passa das quatro paredes e atua como transformação social levando melhoria da qualidade de vida das pessoas, vamos estar fazendo na verdade aquilo que Jesus Cristo fez.”

É uma maneira em que as pessoas sejam evangelizadas por suas próprias experiências de vida. O professor irá passar sua própria experiência de vida ao aluno,” disse Marcos. E acrecentou, “mostrando o que seria verdadeiramente amar o próximo,” comentando que todos os professores e colaboradores são voluntários da Igreja.

O outro diferencial que Marcos destacou é que dentro do projeto educacional no Ministério, existe também projeto que é o da terapia ocupacional para a melhor idade.

Segundo ele, o professor será capaz de estar atento às necessidades do aluno que possam ser acompanhadas com terapia ocupacional, “como por exemplo, necessidades motoras e psicossomáticas. Eles receberão acompanhamento paralelamento à sala de aula.”

Márcio Valadão, o Pastor Presidente da Igreja, indicou a idéia para que se possa produzir transformação social a partir da igreja.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Quarto Cavaleiro do Apocalipse: E se o vídeo for verdadeiro? Entenda as consequências e o significado da aparição

A presença do que seria o Quarto Cavaleiro do Apocalipse, representante da morte, causou muita polêmica e repercussão em todo o mundo. Milhares de cristãos e não cristãos discutem se o vídeo é verdadeiro ou não, mas e se for? No que implicaria a aparição do Quarto Cavaleiro do Apocalipse e o que isso quer dizer aos olhos da Bíblia?

Intrigado com o vídeo, o escritor e conferencista Bruno dos Santos decidiu analisar as imagens. Bruno é Pastor da Igreja Vida Nova em São Paulo e coordenador geral da CIA (Coalizão das Igrejas Apostólicas), além de ser formado em Teologia com especializações em Novo Testamento e Liderança e segundo ele: “O que está acontecendo no Oriente Médio, em especial no Egito, e ao redor do mundo, nada mais  é que uma prova cabal de que as profecias estão cada vez mais próximas e presentes em nossa geração”.

Para o Pastor, caso o vídeo seja realmente verdade, esta é mais uma prova de que estamos no fim do mundo, já que assim como no livro de Lucas capítulo 21, versículos 11 e 12 o próprio Jesus relata sobre como será o tempo próximo do Apocalipse. O texto bíblico fala sobre terremotos, fome, pestes, sinais vindos do céu e perseguições religiosas: “segundo o que as profecias ditam, estamos vivendo tempos difícies, tempos de guerras civis, ajustes de poder, domínios culturais e porque não, tudo isso como manisfestações espirituais no tempo e espaço”.

Na opinião do teólogo os Quatro Cavaleiros do Apocalipse seriam “sistemas de domínio de massa” comandados por satanás para destruição, e devidamente autorizados por Deus para se manifestarem “para juízo do mundo todo”. Ele também acredita que a estranha aparição animais mortos em diversos lugares do mundo, além do aumento de doenças e a morte de pessoas em protestos e tragédias ambientais se explicam na passagem em Apocalipse 6:8 mostrando então “um grande sinal apocalíptico” na Terra.

O mais surpreendente sobre a o quarto cavaleiro,    é que a morte e o inferno possuem autoridade sobre 1,5 bilhão de pessoas. Essas pessoas morrerão separados do conhecimento de Deus. A característica desse cavaleiro é assustadora, ele possui uma cor verde-pálido (amarelado). A cor da desgraça. Em grego essa é a idéia expressa no original ( – híppos khlorós).

O Pastor Bruno ainda alerta: “isso nos leva a crer que é chegado o tempo da desgraça sobre o mundo que rejeita Deus. Os cavaleiros ceifarão a vida daqueles que desconhecem a Palavra de Deus e os seus atributos. Até mesmo os cristãos nominais sofrerão diante das calamidades mundiais que virão sobre a terra”.

Encerrando o Pastor afirmou que o vídeo é falso, mas os sinais no mundo como guerras, mortes e perseguições seriam verdadeiros, por tanto físico ou não os Cavaleiros do Apocalipse já estariam na Terra: “Ainda que não haja um cavaleiro de verdade, há todas as prerrogativas dele, há guerra, há violência, há revolta, há desgraça, que é a cor do quarto cavaleiro”.




Fonte: Gospel+

Existe limite para se perdoar alguém? Filme conta a história real de jovem virgem que engravidou após ser estuprada

Amar o homem mau” pode deixar alguns Cristãos desconfortáveis de maneira que os obriga a reexaminar se eles são realmente seguidores de Cristo, ou se simplesmente falam.

Será que você realmente perdoa o seu estuprador? E você realmente ficaria com o bebê concebido através de estupro?

Essas são apenas algumas das questões que o próximo filme apresenta.

O ator Stephen Baldwin participou de um debate após a exibição de “Amar o Homem Mau” no campus Prison Fellowship Lansdowne, Virginia, quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011. É “chamar as pessoas para realmente olhar para quem está em Cristo,” disse o ator Stephen Baldwin na última seleção.

Amar o Homem Mau,” um projeto de Stone Bridge Filmes e Eastlake Filmes, que tem até agora sido exibido diante de mais de 5.000 pessoas. O filme foi recentemente apresentado pela Prison Fellowship em Lansdowne, Virginia.

Durante um painel de discussão na quarta-feira, Baldwin, que interpreta McQuade, o líder nefasto dos skinheads, disse que o filme não é evangelístico por natureza. Mas ele sugeriu que ele teve o significado de condenar aqueles que se dizem Cristãos.

É um filme que … não é brincadeira. Estamos vivendo em uma época em que se você está brincando com a sua fé, você vai ser responsabilizado,” disse o ator, que se tornou um Cristão cerca de uma década atrás.

O filme segue Julie Thompson (Christine Kelly), uma mulher de 23 anos, que parece ser uma pessoa de fora de sua família como uma cristã conservadora. Seu pai é o sempre cético, seu irmão mais novo é um DJ que muitas vezes zomba de sua vida cristã devota, e sua mãe parece ser um cristã, mas menos dedicada.
Thompson, uma virgem, é estuprada por Mike Connor (Arturo Fernandez), que tem um histórico criminal, e fica grávida de seu bebê. Os eventos parecem ser um teste para a fé de Thompson, bem como de sua família – pelo menos de sua mãe.

O filme não retrata a luta real que Thompson passa por chegar à conclusão de perdoar seu estuprador, que agora está na cadeia. Mas isso mostra como ela não escolhe abandonar suas crenças e praticar o mandamento bíblico de amar seu inimigo e perdoar aqueles que pecam contra ela como Deus a perdoou.

Nem uma única vez Thompson não compromete a sua fé, o mesmo não se pode dizer de sua mãe.

Deus iria entender” é tudo que a mãe (interpretada por Kim Ostrenko) poderia dizer a ela enquanto ela sugere a sua filha abortar o bebê.
A família de Thompson está igualmente chocada ao descobrir que ela estava visitando Connor na prisão com o filho.

É fácil dizer que você perdoa alguém,” diz Thompson no filme. “Eu fui perdoado, eu preciso perdoar.

Eu não quero ajudar as pessoas, porque isso me faz sentir bem comigo mesmo.”

Tom Conigliaro, produtor executivo do filme e cuja ocupação é diretor da Goldman Sachs, salientou que o filme não é sobre o estupro, mas mais sobre o que acontece em seguida.

Quando ele recebeu o roteiro do diretor Peter Engert, ele disse que estava confiante de que a mensagem de “perdão e redenção sob as circunstâncias mais extremas” teria um impacto nas pessoas.
Já várias pessoas, como resultado de ver o filme, optaram por perdoar uma pessoa que pensavam que nunca iria perdoar.

Talvez essa seja a razão por que fiz esse filme. Talvez tenha sido a convocação, para ajudar este indivíduo, cuja vida está, potencialmente mudada para sempre,” disse Conigliaro.

Baldwin acrescentou: “Independentemente de quão grande o filme comece e como ele se torna bem sucedido no mundo natural, isso não importa, é já um enorme sucesso porque já está tocando muitas vidas.

Eu não tenho nenhuma expectativa de ‘Amar o Homem Mau” no mundo secular, mas eu tenho uma confiança no Deus maravilhoso como o filme vai impactar o corpo de Cristo e de lá como o corpo terá então o impacto secular,” disse ele.

Refletindo sobre sua vida de fé atual, Baldwin disse ao The Christian Post que caminhar com Jesus e crescer como um crente é algo que leva uma vida inteira.

É algo que você não deve ter muita uma expectativa de ver as coisas acontecerem ou a ver as coisas acontecerem espiritualmente em sua caminhada com o Senhor muito rapidamente,” elaborou ele.

Gastar tempo em oração e leitura da Bíblia diariamente é crítico, indicou o ator.

É nesse compromisso que eu creio que Deus derrama o Seu Espírito Santo em sua vida mais e quando isso acontece é quando você sabe que a experiência é muito real e que normalmente é uma experiência muito mais rica, mais frutífera do que qualquer outra coisa,” recomendou ele.


Fonte: Christian Post

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Jovens evangélicos estão cada vez mais se aproximando das drogas


Tudo começou com um punhado de anfetaminas e o desejo desenfreado de vencer no ciclismo. Mas logo vieram o ecstasy, a cocaína, o crack, as brigas com a família e os roubos para manter o vício que acabara de se instalar. A cada capítulo, o drama vivido por Danilo Gouveia, personagem interpretado pelo ator Cauã Reymond na novela Passione, da Rede Globo, mexeu com os telespectadores e chocou a sociedade com a dura realidade das drogas. Não é o primeiro sucesso do showbiz nacional em cima do assunto. Há pouco tempo, o longa Meu nome não é Johnny, baseado no livro do jornalista Guilherme Fiuza, ganhou as telas dos cinemas ao revelar as desventuras de João Guilherme Estrella, um jovem que tinha tudo na vida, menos limites, pelo mundo das drogas. Em comum, histórias como as de Gouveia e Estrella alertam dramaticamente que ninguém está livre desse perigo – nem mesmo aqueles que estão aparentemente nas situações mais seguras, aos olhos dos homens. Johnnatan Wagner Richele Guardian, hoje com 25 anos, sabe muito bem o que isso significa. Nascido numa família de pastores, Johnnatan cresceu dentro de uma congregação da Igreja do Evangelho Quadrangular, numa pacata cidade do interior das Minas Gerais. Na adolescência, envolveu-se com o grupo de mocidade e começou a tocar nos cultos. Tinha talento e um futuro promissor. Mas trocou tudo pela bebida e pela droga. A ponto de terminar traficando cocaína e crack nas ruas da cidade de São Paulo. Tornara-se um dependente.

Para quem observa hoje o trabalho e o envolvimento do obreiro Johnnatan com a juventude da Igreja Internacional da Graça de Deus, onde se prepara para o pastorado, é até difícil imaginar o que pode ter acontecido para um moço aparentemente tão fervoroso espiritualmente ter se esfriado tanto. “As pessoas sempre me viam nos cultos, mas não sabiam o que se passava comigo”, conta. Repetindo o que acontece com tantos garotos que crescem numa aparente segurança espiritual dentro das igrejas, ele estava longe da fé fervorosa da avó, que sempre o levava aos cultos. “Eu achava tudo muito careta e, influenciado por alguns amigos, pensava que ser crente era viver escondido atrás de uma Bíblia”. Aos 19 anos, o rapaz deixou a igreja. Com a “ajuda” daqueles mesmos amigos, começou a beber. Dali para as drogas, foi um passo.

A família, no entanto, não desconfiava de nada. Só veio a descobrir a verdade quando Jonathan foi morar com a mãe, na capital paulista. Como o que ganhava já não era suficiente para comprar tóxicos, começou a vender coisas de casa até ser flagrado pela mãe. Já estava dominado pelo vício. Nos anos seguintes, não foram poucas as tentativas de deixar as drogas, mas elas sempre terminavam em fracasso. Bastava uma discussão que o deixasse mais nervoso para Johnnatan mergulhar novamente naquele mundo. “Quando ficava desempregado ou o dinheiro acabava, vinham as vozes no ouvido: ‘Por que você não se mata? Jogue-se da ponte!’. Era terrível”, recorda. Conseguiu sobreviver até que um de seus patrões o levou de volta à igreja, onde recebeu a Cristo como Salvador. Logo foi incentivado a largar o vício. Essa decisão, assim como a de romper com velhas amizades e até mesmo um namoro, foram decisivas para que ele tivesse êxito.

Histórias de crentes que enfrentam o pesadelo das drogas chegam a soar muitas vezes quase como surreais. Porém, o que mais impressiona não são experiências sobrenaturais ou as misérias enfrentadas quando a pessoa chega ao fundo do poço, mas perceber que esses casos se multiplicam. Por si só os números que envolvem as drogas têm dimensões infinitamente maiores do que qualquer das pragas descritas no Apocalipse. Estima-se que, em todo mundo, mais de 210 milhões de pessoas usem algum tipo de droga ilegal. Dessas, de acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas, 26 milhões enfrentam problemas sérios, como a dependência de substâncias mais pesadas, especialmente nos grandes centros urbanos. É um problema de saúde pública, inclusive no Brasil, onde estima-se que haja quase 900 mil usuários. Mas, quando se pensa que uma parte desse contingente é formado por jovens filhos de crentes ou desviados das igrejas, a preocupação é ainda maior.

O pastor Cilas, dirigente de uma igreja pentecostal do Rio de Janeiro, pede que a reportagem omita seu sobrenome e o nome de seu filho mais novo, de 22 anos. Mas não esconde que vive esse drama: “Eu prego a libertação que há em Jesus no púlpito, mas esse processo ainda não aconteceu na minha casa”, lamenta o religioso. No fim da adolescência, o filho, que desde bebê acostumou-se a ouvir cânticos e mensagens de fé na congregação frequentada pela família, deixou de ir aos cultos. Alegava que queria ficar em casa e assistir televisão aos domingos, mas quando se via sozinho, saía furtivamente. “Pensamos que era aquela coisa de adolescente rebelde, que um belo dia vai ter uma experiência com Cristo e mudar de vida”, diz Cilas. O problema era muito maior – o garoto já andava com outros rapazes mais velhos, que o iniciaram nas drogas. Passo seguinte, abandonou os estudos e agora pouco aparece em casa, para desespero dos pais. “Às vezes, fico semanas sem vê-lo, sem nem mesmo saber se está vivo ou morto”, entristece-se o pastor, que admite a própria culpa. “Tinha tanto interesse em buscar as almas perdidas que não percebi que tinha um perdido sob meu teto.”

Relação perigosa

Não existem pesquisas nem números que quantifiquem de fato essa relação perigosa dos jovens evangélicos com as drogas. Mas basta analisar o perfil dos pacientes internados nas muitas casas de recuperação para dependentes químicos espalhadas pelo Brasil para perceber que vários deles têm ou tiveram alguma relação anterior com o Evangelho. Essa constatação se repete nas ruas. No Rio de Janeiro, missionários que trabalham nas favelas costumam relatar encontros em que traficantes pedem orações. “Cansei de conhecer traficantes filhos de crentes”, confirma o missionário Pedro Rocha Júnior, de Jovens com uma Missão, a Jocum. Atualmente no Cairo (Egito), ele passou mais de uma década pregando o Evangelho e prestando serviços sociais no Morro do Borel, zona norte da capital carioca, num tempo em que a comunidade era dominada pelo narcotráfico. “Muitos dos traficantes tinham nomes bíblicos, como Ezequiel, Davi, Josué. Gente criada na igreja, mas que depois pulou fora e caiu no vício.”

Em São Paulo, na chamada Cracolândia – área da região central da cidade que ganhou fama pelo tráfico de drogas e pela prostituição, além dos delitos praticados a céu aberto e em plena luz do dia –, meninos e meninas que um dia cantaram em corais juvenis de igrejas agora não passam de moribundos que vagam pelos becos alucinados pela próxima dose. “É assustador ver que tanta gente com quem trabalhamos saiu de igrejas e provêm de famílias evangélicas. Seja por terem uma religião apenas nominal ou por experimentarem alguma frustração com o sistema, foram presas fáceis para a tentação das drogas”, explica a advogada e missionária Selma Maria de Oliveira, de 33 anos. Ela integra a Missão Cena, organização interdenominacional que trabalha na região da Cracolândia. Sua sede, localizada próximo dali, é um refúgio para quem já não pode contar com mais nada nem ninguém. A cada terça-feira, centenas de moradores de rua e viciados dirigem-se à base para comer, tomar banho, cortar o cabelo e trocar de roupa. Lá, encontram abrigo temporário, mas que pode se transformar em permanente: após passar por uma triagem, os usuários de drogas têm a possibilidade de conseguir tratamento na Fazenda Nova Aurora, centro de recuperação que a missão mantém em Juquitiba, no interior paulista.

A impressão dessa alta presença de ex-crentes entre os viciados foi partilhada pelo repórter de CRISTIANISMO HOJE. A revistaacompanhou na região central de São Paulo o trabalho de uma equipe de obreiros da Cena. Conversando com usuários de drogas como o crack, é possível perceber a origem e formação evangélica de diversos deles, como um rapaz que falava da Bíblia para moradores de rua. Antes, líder do louvor numa igreja pentecostal, ele agora se tornou traficante. Mesmo pedindo para não ser identificado, falou um pouco sobre sua história. Ainda guarda do Evangelho a certeza de que há perdão e restauração em Cristo, mas, por enquanto, diz não ter forças para sai do fundo do poço. “Tenho esperança de que um dia voltarei para os caminhos do Senhor”, diz. Mesmo assim, garante, fala do amor de Jesus aos outros. “Até ensino o pessoal a cantar alguns hinos”, diz, sorrindo.

Há pelo menos quatro fatores que podem explicar o vício entre os jovens: o físico, o psicológico ou emocional, o social – e também o espiritual”, explica a psicóloga Gisele Aleluia, professora do Instituto de Integração da Família (Inif) e de pós-graduação na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Coautora do livro Drogas.sem (Editora BestSeller), em que orienta como ajudar alguém que pretende deixar o vício, ela diz que os adolescentes são presas fáceis quando buscam reconhecimento entre os amigos e acham que as drogas os ajudarão a ser mais populares ou vencer a timidez na hora de namorar. Já outros, na ponta oposta, são por demais curiosos e autossuficientes para achar que correm riscos. “A mesma falta de perspectivas pode ser encontrada entre aqueles inseguros, que vão atrás de alívio para seus problemas”, aponta.

Pesquisa recente mostrou que um em cada quatro estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública brasileira já experimentou algum tipo de droga, além do cigarro e das bebidas alcoólicas. Num desafio ao bom senso, experimentam esse tipo de substância cada vez mais cedo. Há dez anos, a média de idade para o primeiro contato era de 14 anos. Agora, não passa de onze. As pesquisas também revelam que, devido à exibição na televisão dos efeitos devastadores dos entorpecentes na vida de viciados e às campanhas de prevenção, a juventude brasileira sabe o tamanho desse problema. Ainda assim, boa parte dela não consegue ficar longe de um baseado de maconha ou um papelote de cocaína.

No meio evangélico, some-se a tudo isso o ambiente repressor de muitas igrejas. Ao sair desse sistema, o jovem está vulnerável e despreparado”, continua a psicóloga Gisele. “Justamente por conta dessa tolerância para com os de fora e intolerância para os de dentro, a igreja tem facilidade para lidar com quem pede ajuda e dificuldade para auxiliar alguém já recuperado que recai”, diz. Membro do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC), ela lembra o caso de um de seus pacientes. Filho de pastor, hoje, ele luta contra o vício. “A pessoa quer mostrar sua rebeldia usando tóxicos. No caso desse rapaz, ele me confessou que seu pai o havia prendido a vida inteira. Finalmente, quando conseguiu sair, saiu demais.

Espiritualidade Terapêutica

Do ponto de vista da ciência, as drogas são uma doença. Um problema sério, capaz de acabar com relacionamentos e inviabilizar o estudo e o trabalho – e que precisa do devido acompanhamento e de soluções à altura. Mesmo assim, até na área médica já existe um consenso de que a espiritualidade tem um papel muito importante para prevenir e tratar a dependência química. No mais amplo estudo realizado no Brasil sobre o tema, de autoria de pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), mais de 16 mil estudantes foram envolvidos. A conclusão foi de que a religiosidade é fator importante de prevenção ao vício.

Essa também é a opinião dos órgãos governamentais responsáveis pela política nacional de combate às drogas. “As instituições religiosas são fundamentais para minimizar o impacto do uso das drogas na população. Ter fé auxilia no enfrentamento do estresse e de situações difíceis na vida, que são fatores de risco para o uso dessas substâncias”, defende Paulina Duarte, secretária adjunta da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). Dentro da estratégia de priorizar a prevenção, um dos principais projetos da instituição é o curso Fé na Prevenção, desenvolvido para capacitar os religiosos a trabalhar na área. O objetivo era chegar ao fim de 2010 com 200 mil pessoas treinadas.

“Valores espirituais protegem a pessoa das drogas. Por isso, torna-se tão importante falar a língua do jovem”, faz coro Gisela. Acontece que normalmente famílias e igrejas que enfrentam o perigo das drogas com seus jovens têm dificuldade para fazer a pressão na medida certa e ao mesmo tempo manter o mínimo de diálogo. Na lacuna, quem entra com força são os centros especializados no acolhimento e tratamento a viciados. Não por acaso, a maior parte das casas de recuperação são evangélicas ou católicas, sendo procuradas também por quem não tem religião. Mas a demanda é grande demais, inclusive por parte das igrejas e famílias evangélicas que as veem como última esperança. Só a Federação de Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (Feteb) representa cerca de 300 instituições do gênero no Brasil. Quem atua no setor quer fazer mais. “Para prestar um serviço relevante à sociedade precisamos nos qualificar, mas também melhorar nossa estrutura física”, diz o presidente da entidade, pastor Wellington Vieira. “Um primeiro passo é o reconhecimento dos governos federal, estaduais e municipais ao nosso serviço e parcerias que nos permitam adaptar-nos às exigências da Vigilância Sanitária para o funcionamento das clínicas”, reivindica.

A fé, contudo, não faz milagres sozinha. “Não adianta somente se dizer evangélico. Se a família que frequenta a igreja é disfuncional, a chance de seus filhos pararem nas drogas é alta”, constata o pastor Carlos Roberto Pereira da Silva, do Desafio Jovem de Rio Claro (SP). Desde 1998, a casa é a representante oficial do Ministério Desafio Jovem Internacional, criado quarenta anos antes nos Estados Unidos pelo pastor David Wilkerson, cuja história está registrada no best-seller A cruz e o punhal (Editora Betânia). Na época, Wilkerson, pastor de uma Assembleia de Deus no interior do país, mudou-se para Nova Iorque a fim de evangelizar gangues que disputavam o poder nas ruas da metrópole.

“O tratamento é melhor estruturado e mais complexo agora”, destaca Carlos, “mas, ainda hoje, a filosofia de trabalho permanece a mesma. Temos uma das melhores porcentagens de recuperados no país, com mais de 70% de sucesso. Nos Estados Unidos, o índice chega a 86%”. Ele é parte dessa estatística, já que, no passado, foi viciado e chegou a roubar e traficar drogas. Com conhecimento de sobra, o pastor não tem ilusões em relação ao assunto. “Infelizmente, muitas igrejas querem lidar com viciados sem o mínimo de estrutura. Não se tira alguém das drogas com uma simples oração ou unção com óleo”. Mas sabe que o Evangelho de Jesus continua tendo poder de mudar vidas. “Acredito que a Igreja brasileira continua sendo um lugar terapêutico, mas é preciso voltar a tocar a trombeta do despertamento.”

Johnnatan, o futuro pastor que abre a reportagem, tem feito isso. Exceção à regra, ele superou o vício sem precisar ser internado em uma casa de recuperação. Mas sabe que precisa vigiar. As recaídas são das maiores ameaças a ex-viciados, e ele já passou pela experiência. “E não quero repetir nunca mais”, afirma. Consciente da situação, hoje Johnnatan ajuda a tirar outros jovens do submundo das drogas. Quase toda semana, visita instituições de atendimento, onde testemunha e encoraja os internos a continuarem o tratamento. “Se eu consegui, você também consegue”, costuma repetir para rapazes e moças – muitos dos quais, como ele, deixaram para trás os tempos de comunhão com o Senhor e os irmãos para entrar num caminho nem sempre com retorno.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Novo comercial do desodorante Axe sobre anjos caídos teria mensagens subliminares satanista. Assista ao comercial e compare

Está sendo veiculada na televisão a nova propaganda do Axe em que sete “anjas” caem do céu atraídas pelo cheiro do desodorante. Segundo o blog Apocalipse Total a propaganda contém elementos que lembram o ocultismo, adoração a outros deuses e aliança com o diabo.

Segundo o blog Apocalipse Total o pé da “anja” principal possui apenas quatro dedos. Esta deformação representa a deusa Lilith, conhecida como Lua Negra, que é um demônio que leva as mulheres à insubmissão, lesbianismo e destruição de relacionamentos. Só o fato de os anjos caírem do céu já representa a rebeldia de alguns anjos liderados por Lúcifer que foram banidos do paraíso por Deus, conforme o livro de Lucas, capítulo 10 versículo 18: “E disse-lhes: Eu via Satanás, como um raio, cair dos céus”.

No momento em que os anjos estão caindo várias pessoas acompanham o fato. Há o momento que uma senhora aparece chorando. De acordo com o estudo ela representa o catolicismo, pois acreditam que a entidade feminina que vive no ceú é Nossa Senhora. Também é mostrado um senhor cego que aparentemente “vê” ou presente o que está acontecendo. Em uma relação com a Revelação de João, esta cena tem uma ligação com o final dos tempos pois relaciona aos falsos milagres e sinais que surgirão.

No livro de Marcos, capítulo 13 versículo 22 há a explicação da cena: “Porque se levantarão falsos cristãos e falsos profetas e farão sinais e prodígios para enganarem, se possível, até os escolhidos”.

Na propaganda existem sete anjos. Este número representam as sete cabeças da besta. Em relação às cores de suas roupas, três estão vestidas de branco, três de bege e uma de marrom. De acordo com o satanismo a distribuição na proporção três representa a trindade satânica formada pela besta de três chifres e no mundo espiritual o anticristo cósmico, a rainha dos céus e demônio da estrela renfã na sua forma de estrela de nove pontas.

Uma “anja” negra aparece sozinha mostrando que a África tem grande importância para o anticristo porque o continente é o guardião da arca mágica. Logo em seguida a cena de um senhor de olhar sinistro falando ao telefone remete a ideia de uma conexão com o diabo.

Na cena final as “anjas” entram em rebeldia contra Deus, fazendo alusão a deusa Lilith, que também representa Jezabel. No quarto do protagonista aparece velas acessas, que indicam a iniciação ao culto da deusa, que promove a prostituição. Segundo o apocalipse de João capítulo 2 versículo 20  Jezabel persuade as pessoas a praticarem a prostituição.

“Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria”.

Vídeo: Mensagem Subliminar no comercial do Axe é satanista?




Fonte: Gospel+
Nota Gospel+: “A palavra anjo é um substantivo sobrecomum, isto é, tem um só gênero gramatical, masculina, mas designa indivíduos de ambos os sexos, não apresentando por isso uma forma feminina anja”, de acordo com FLiP. Por esse motivo utilizamos na matéria a palavra anja entre aspas para melhor entendimento.

'Acredito mais no diabo agora', diz Alice Braga sobre filme de exorcismo

Brasileira está no longa 'O ritual', com Anthony Hopkins, que estreia no país.
Novo projetos incluem filme sobre Tim Maia e 'On the road', de Walter Salles.

Alice Braga vive no filme a
jornalista Angelina Vargas
Nem cabeças girando muito menos sopa de ervilha. Apesar do tema em comum, quem for assistir a “O ritual” com a expectativa de ver um novo “O exorcista” vai se decepcionar: nem terror o filme com Anthony Hopkins e Alice Braga é. “É um pouco só, tem muito mais suspense e investigação”, adianta a atriz brasileira sobre o longa que estreia nesta sexta-feira (11) em circuito nacional.

Mesmo tendo lido o roteiro eu tomei um susto quando vi o filme depois, com a trilha sonora pronta.
Concordo 100% com o Anthony, que diz gostar mais de filmes de terror que sejam dramas psicológicos.
Os meus prediletos [do gênero] são ‘O bebê de Rosemary’ e ‘O iluminado’. Sou daquelas que evita ver esse tipo de filme, tenho pavor, fico com medo mesmo dias depois...”, brinca Alice, durante entrevista ao G1 em um hotel de São Paulo.

O ritual” tem direção de Mikael Hafström (“Fora de rumo” e “Conspiração Xangai”) e tem como enredo a história de um aspirante a padre (Colin O'Donoghue, no papel de Michael Kovac), que questiona os dogmas religiosos antes de fazer seus votos definitivos.

Aconselhado pelo seu superior, Kovac é encaminhado para o Vaticano, onde ficará durante dois meses para um novo curso de formação de exorcistas – uma “profissão” em falta, sugere o filme. Em Roma, ele tem contato com Lucas Trevant (Hopkins), renomado exorcista (mais de mil rituais no currículo), de métodos pouco ortodoxos. Os diálogos entre os dois e os exorcismos que presenciam são a cola do filme, baseado em uma história real revelada em um livro do jornalista Matt Baglio.

Alice tem o papel de Angelina Vargas, repórter sul-americana que participa do curso para uma reportagem especial sobre o tema. Por não ter acesso aos rituais de exorcismo, ela tem encontros com Kovac que, entre a descrença e a fé, confidencia à jornalista suas experiências com Trevant.

Gostei muito da minha personagem e falei bastante com o escritor do livro, que é o meu personagem de certa forma. Tentei ao máximo não julgar o universo em que estava entrando e não ter nenhum tipo de preconceito”, diz a atriz, afirmando estar com a cabeça mais aberta em relação a Deus e ao próprio diabo – que possui os corpos dos exorcizados.


Com certeza acredito mais no diabo agora, mas não posso dizer que 'acredito'... Estou mais aberta para perguntas e para essa discussão. Acho que não tem só a gente no universo, seria muita arrogância nossa”, ri ela, “feliz” por não ter participado das cenas de exorcismo.

Não precisei frequentar nenhum exorcismo [como preparação], fiquei feliz de ter escapado dessa”, diverte-se. Ela também jura que não presenciou nenhum momento assustador durante as filmagens, boato tradicional em sets de filmes de terror.

Com um tema muito 'dark' por trás, qualquer coisa assusta. O Colin viu um acidente quando chegou à Roma igual ao do filme e ficou paranoico”, conta. “Já o roteirista disse que, quando escrevia o roteiro, ouvia um barulho que não era de rato, de nada. E quando terminou o roteiro o barulho sumiu! Mas acho que essa ele inventou para nos assustar!”.


Momentos de exorcismo em 'O ritual' foram inspirados em histórias reais


Cinema brasileiro 'cabeça' x cinema comercial de Hollywood

A brasileira aparece pouco na tela e tem um rápido momento com Sir Anthony Hopkins no filme. Foi o suficiente para que recebesse elogios do ganhador do Oscar. “Como ator e pessoa, ele deu uma aula”, derrete-se.

Em “O ritual”, mais uma vez Alice pega um papel muito diferente daqueles mais “cabeça” que costuma fazer no cinema brasileiro, como a prostituta Karina, de “Cidade baixa”. Em Hollywood, por outro lado, ela tem se especializado em filmes comerciais e de pegada adolescente – caso de “Eu sou a lenda”, “Coletores” e “Predadores”. “O ritual”, por exemplo, é o seu segundo trabalho que chegou ao primeiro lugar das bilheterias americanas.

Sim, com certeza”, admite, quando perguntada se o seu rosto fora do Brasil já é associado a produções de ficção científica. “Em Budapeste [local de filmagem de ‘O ritual’], tinha fãs de ‘Predador’, ‘Repo Men’ [‘Coletores’] e ‘Eu sou a Lenda’. Gente que só gosta desse gênero! Não escolho gênero, aqui no Brasil faço papéis muito diferentes. Cada personagem te faz entrar numa jornada diferente”, discursa.
Anthony Hopkins e
Colin O'Donoghue em cena
'O ritual'
A verdade é que apesar de não ter feito papéis muito marcantes no exterior (“Ensaio sobre a cegueira” é uma exceção), Alice sabe o quanto é importante cavar um espaço em blockbusters. “Com certeza é uma possibilidade de mostrar o meu trabalho para muito mais gente. Eu, pessoalmente, fico aterrorizada. Quando soube que ‘O ritual’ estava em primeiro lugar, logo fiquei muito feliz. Mas daí desliguei o telefone e pensei ‘ai que vergonha’”, ri, enquanto tapa os olhos com as mãos.

Alice terminou recentemente de filmar “On the road”, filme de Walter Salles previsto para este ano. O trabalho é uma adaptação do icônico livro do escritor beatnik Jack Kerouac, um projeto que levou décadas para chegar aos cinemas. Kristin Stewart , Kirsten Dunst e Viggo Mortensen estão no elenco.

Minha personagem é linda. A Terry é uma mexicana que mora na fronteira da Califórnia e trabalha num campo de algodão. Sal Paradise (Sam Riley) a conhece num ônibus e vai viver um pouco a vida dela. É uma história de amor que, como o Walter diz, traz um outro lado, uma maturidade fora da geração beat”.

Durante a entrevista, Alice adianta que foi convidada para rodar três filmes nacionais neste ano. Um deles será com o diretor José Eduardo Belmonte que, segundo ela, também terá uma pegada “pé na estrada”. O outro será o de umas das esposas de Tim Maia na cinebiografia que Mauro Lima irá dirigir, baseado no best-seller “Vale tudo: o som e a fúria de Tim Maia”, de Nelson Motta.
Já em Hollywood ela não tem nada planejado, por ora. “Os testes chegam e eu faço”, comenta, negando que apenas papéis de personagens latinas caiam em suas mãos. “Cada vez mais Hollywood está aberta, não só para os latinos. Eu tenho sotaque, posso aprimorá-lo, mas ele existe, nunca vou poder interpretar uma americana. O momento é de juntar pessoas diferentes e criar algo mais mundial.
Gustavo Miller
Fonte: Do Portal da Globo / G1, em São Paulo